Em mais de uma década de história, os lemas mais marcantes da Revolução Tricolor (RT) foram “Associar para mudar“, antes da democratização e “Associe-se e viva o Bahia”, depois da intervenção judicial de 2013.

Tendo em mente a missão de tirar o Esquadrão das trevas autocráticas, a RT sempre entendeu a inequívoca importância de “abrir as portas” do clube para transformar em sócios o maior número possível de torcedores, com direito de votar e ser votado, relegando às páginas viradas da história os cardeais que se arvoravam a donos do Esporte Clube Bahia.

A luta pelo aumento do número de sócios, de fato, confunde-se com a própria trajetória da RT. É o que evidenciam os registros em suas redes sociais e ações concretas, como a entrega ao clube de sugestão de plano de sócios , para além de outras medidas de estímulo direto ou indireto ao incremento do quadro de sócios apresentadas ou apoiadas no âmbito do Conselho Deliberativo tricolor.

Foi, então, com imensa satisfação que a RT recebeu a notícia de que o Bahia atingiu a marca dos 30 mil sócios , divulgada pelo Presidente Guilherme Bellintani no último domingo, dia 21/04/2019, na mesma data em que foi conquistado o bicampeonato baiano. Tal feito merece aplausos efusivos, intensificados quando se leva em conta que apuração feita por Carlos Rátis (atual sócio benemérito do Bahia), em meados de 2013, logo no início da intervenção judicial, verificou que o clube possuía apenas cerca de 300 sócios adimplentes! Fala-se, pois, de uma progressão de 300 a 30 mil sócios em menos de 6 anos!! Um “case” de sucesso digno de estudos!

O certo é que o fato histórico ora aplaudido tem vários efeitos positivos para o clube. Primeiro, consolida a democracia tricolor, uma vez que o número de eleitores do clube já é superior ao de muitos municípios brasileiros. Segundo, reforça uma receita importante para pagamento das dívidas milionárias criadas na era das trevas e para investimento no futebol profissional. Registre-se, no particular, a lamentável conduta dos antigos cardeais, que chegavam ao cúmulo de desestimular e dificultar novas associações como estratégia mantenedora do poder autocrático. Terceiro, autoriza o Bahia sentar à mesa dos grandes clubes brasileiros não apenas em história, mas agora também no que tange à robustez do seu quadro de associados, o que gera repercussões positivas, inclusive, nas tratativas com os patrocinadores.

O destemido trabalho de Carlos Rátis, as firmes ações de Fernando Schimidt e Valton Pessoa e as inteligentes medidas adotadas por Marcelo Sant´Ana e Pedro Henriques deixaram o clube, no final de 2017, com cerca de 14 mil sócios em dia com suas obrigações. A atual gestão, de Guilherme Bellintani e Vitor Ferraz, com uma política de marketing brilhante, foi capaz de mais do que dobrar tal número, após menos de 1 ano e meio de mandato! Que sigam em frente, de modo que seja possível vibrar com um colégio eleitoral de muito mais de 30 mil sócios nas próximas eleições livres e democráticas do Esquadrão, previstas para o final de 2020!

A RT reafirma publicamente seu compromisso de colaborar para o sucesso da missão de fazer o Bahia cada vez mais forte e democrático, colocando-se sempre à disposição da Nação Tricolor por intermédio de seus Conselheiros e suas redes sociais.

 REVOLUÇÃO TRICOLOR
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