Sempre é tempo de se perguntar: O que é o Bahia? Um Clube? Um Time? Uma Associação? Uma Religião? Ah, já sei, uma Energia?! Quem encontrar uma definição completa e concreta, por favor, seja realista, esqueça, e continue tentando encontrar.

Um ciclo vai se fechando, em cada um desses últimos dias, passa um pouco do filme na cabeça desses quase 5 anos como membro do Conselho Deliberativo do Esporte Clube Bahia, mas não há como refletir essas lembranças sem ter como Base, as histórias do meu avô Dilton Monteiro, ex-atleta amador do Clube e principalmente torcedor de cadeira cativa, bem como dos tios Jorge e Gilberto, tricolores, que me levavam para a velha Fonte pra ficar na torcida mista atrás do gol da ladeira com mais de 10 familiares, assim, mesmo com preferências diferentes (gosto, cada um tem o seu, e tem gente que não tem mesmo, rs) ficávamos juntos. Procuro sempre fazer as coisas bem feitas, tomar as rédeas, me dedicar, e em 2008 entrei para a Revolução Tricolor que iniciava sua construção, ao lado de fortes como Vítor Ferraz, seguimos o objetivo de fortalecer o bom combate às práticas inadequadas de condução do Clube que duravam 20 anos. Lutamos com foco, nos abraçamos à fé, e no decorrer das batalhas, costumo dizer que “fizemos o que tinha que ser feito”, firmamos a importância de se tornar sócio e se manter adimplente, vencemos em conjunto, com outros grupos, com a maioria dos torcedores e sócios, ninguém faz nada sozinho, um dos segredos da vida é saber atuar em equipe com lealdade, seja no âmbito profissional ou pessoal.

Tive o orgulho de me tornar eleito e reeleito Conselheiro, o orgulho de me dedicar em duas eleições, em dois mandatos, agindo com respeito às diferenças e firmeza nos valores e nos ideais construídos durante esses anos.

 Fiz amigos, muitos, dividimos momentos difíceis, compartilhamos alegrias e conquistas, confiei e passei confiança, aprendi como funciona o Bahia, com intensidade, nas suas dificuldades e perspectivas positivas, oferecendo o melhor de mim, vivi o Bahia!

Ontem, assistia sozinho com meus pensamentos, jogo difícil, empatamos e viramos, Peu veio até mim pra perguntar quanto estava o jogo, me olhou profundamente, e perguntou: Papai, se a gente está ganhando, por que você tá chorando, tá emocionado? Olhei pra Natália que soltou um: Oxe Mô, é final é?

Tô emocionado sim filho, e podemos dizer que temos outras finais até Dezembro, “coração apertado e solto, no ritmo da vida, frio e quente, esperando da gente apenas Coragem”.

Final, Avaí 1×2 Bahia e um horizonte promissor que se abre, resultado de muita dedicação, do portão até a sala da presidência, o que essa Gestão se dedica, não dá pra contar em um livro apenas, representada por Marcelo Sant’Ana e Pedro Henriques, os quais dirijo o meu muito obrigado, e por escolhas pessoais digo um até breve, vocês fazem parte importante da história do Bahia.

Aos candidatos da Revolução Tricolor no Conselho Deliberativo (131), renovação da melhor qualidade, desejo que entreguem o melhor de vocês!!!

À Guilherme Bellintani e Vítor Ferraz (31), desejo sucesso na caminhada, vençam as Eleições 2017 com a honestidade, organização e dedicação de sempre, conduzam com carinho e disciplina. Sonhem, sejam realistas e desejem, sonhem mas realizem, estejam abertos aos bons conselhos e convictos de que sabem o que é melhor para o Clube nos próximos 3 anos, podemos muito quando dedicamos o melhor de nós.

Ao Bahia,

“Amigo velho, eu te desejo sorte, desejo tudo de bom, tô com você até a morte…”

Danilo Gentil
🔵🔴⚪ BBMP