O grupo Revolução Tricolor utilizou o direito de resposta previsto na Lei 13.188/2015 e no art.5 da CF, cujo pedido foi acatado pela Rádio Metrópole. Seguiremos colaborando com um BahiaForte e, se preciso, usaremos todos os meios legais na defesa dos nossos direitos e dos nossos integrantes.
Confira a nota que foi lida no programa “Papo com Tillé” , da Rádio Metrópole;
NOTA PÚBLICA – DIREITO DE RESPOSTA
A Revolução Tricolor é um grupo de sócios e torcedores do Esporte Clube Bahia, criado em 2008, com o objetivo inicial de lutar pela democratização do Clube, à época fechado e dominado por uma família que dele se apoderou.
Ao longo desses anos, muitas foram as batalhas travadas e diversas foram as tentativas dos inimigos da democracia do Bahia de manchar a honra e a imagem do grupo e de seus membros. Resistimos a todos os ataques e conseguimos, junto com outros grupos e pessoas, a tão sonhada democratização do clube, que hoje permite a todo torcedor a participação plena na vida política do Esporte Clube Bahia.
Graças à atuação corajosa e incessante de muitos torcedores e, após a intervenção judicial ocorrida em 2013, todo torcedor do Clube passou a ter o direito de ser sócio e de concorrer aos cargos eletivos para os seus órgãos Estatutários (Diretoria Executiva, Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal).
Contudo, ainda hoje, nós, membros do grupo Revolução Tricolor, somos vítimas de práticas que, acreditávamos, tinham ficado no passado nebuloso que ultrapassamos. Naquele tempo, era comum sofrermos ofensas gratuitas, agressões verbais e físicas daquelas que divergiam em ideias. Infelizmente, fatos dessa natureza, os quais acreditávamos que estavam sepultados após a intervenção e advento da democracia, continuam a acontecer.
Na noite da última segunda-feira, no dia 02 de outubro de 2017, o grupo Revolução Tricolor e seus membros foram acusados, na grade de programação desta rádio metrópole, especificamente pelo radialista Antônio Tillemont, de formarmos uma “organização criminosa”, crime tipificado pelo art. 2º da Lei nº 12.850/2013.
Uma “organização criminosa” consiste numa associação estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com o objetivo de obter vantagem, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a quatro anos, ou que sejam de caráter transnacional.
A Revolução Tricolor é um grupo formado por pessoas oriundas de todas as classes sociais e segmentos profissionais do Estado da Bahia: Professores, Advogados, Engenheiros, Servidores Públicos, Médicos, Dentistas, Economistas, Comerciantes, Autônomos, Empresários, Motoristas, Jornalistas, Aposentados, Estudantes, Trabalhadores em geral, que possuem reputação ilibada e que, acima de tudo, são homens e mulheres, pais e mães de família, filhos, irmãos, amigos, que gozam do respeito de todos os que os cercam em suas vidas pessoais e profissionais e que se orgulham de fazer parte de um grupo que sempre lutou e sempre lutará pelo fortalecimento de sua maior paixão, o ESPORTE CLUBE BAHIA.
Nosso objetivo é a construção de um Bahia cada vez mais forte e vencedor, estruturado e organizado, livre dos vícios e das mazelas que o contaminaram no seu passado, sem qualquer tipo de fisiologismo político, um clube profissional, ético e que orgulhe os seus torcedores e sócios. Não é uma tarefa fácil, mas a semente foi plantada e os frutos serão colhidos.
Repudiamos, de forma veemente, os ataques gratuitos, irresponsáveis e levianos como o que acabamos de sofrer, o qual não se trata de um caso isolado e, sim, de conduta costumeira que, esperamos, não mais se repita, na certeza de que não serão capazes de enfraquecer a nossa luta, muito pelo contrário, apenas servem de incentivo para que, cada vez mais, lutemos para o fortalecimento do Clube que amamos, justamente porque sabemos quais os objetivos daqueles que nos ofendem.
REVOLUÇÃO TRICOLOR
Comentários